Desafios da agilidade para novos entrantes
Por: novembro 22, 2019 4Min de leitura
Em um painel mediado por Angelica de Lima, convidamos Rodrigo Otero, da Veloe e Paula Magalhães, da Juntos Somos Mais para compartilhar suas experiências durante a implementação da agilidade e apresentarem um panorama do mercado ágil.
Desafios e Oportunidades x Necessidades do Mercado de Construção
Durante o painel, Paula Magalhães compartilhou a iniciativa de grandes marcas em se unirem para atender melhor as demandas do mercado de construção. Contudo, essas empresas ainda tinham processos longos e ineficazes.
O primeiro desafio dessa união veio quando um projeto de 30 mil horas precisava ser entregue em apenas seis meses, sendo esse o único e-commerce B2B voltado para o setor construtivo.
As metodologias ágeis estiveram presentes fortemente durante o processo: um framework ágil foi estabelecido, squads foram formadas com o mesmo objetivo – a entrega final do produto para o lojista.
E como colocar em prática a cultura ágil dentro de uma Business Unit?
Rodrigo Otero, da Veloe, comentou que durante alguns meses a empresa passou por transformações que trouxessem melhoria dentro dos processos da corporação.
O primeiro objetivo da empresa foi literalmente organizar a casa. Aplicar metodologias como o Business Agility foi essencial para que, futuramente, o cliente estivesse no centro das operações.
Segundo Otero, as operações de tecnologia já rodavam no modelo ágil. Contudo, outros departamentos como a área de novos negócios e operações, ainda tinha não tinha processos bem estruturados e aí estava o grande desafio: implementar uma cultura ainda desconhecida em grande parte da corporação.
Resultados da implementação da cultura ágil
Em conjunto a estratégias de marketing, as metodologias ágeis ajudaram a Veloe a aumentar a base de clientes significativamente. No período de seis meses, o número de usuários chegou a ser dez vezes maior que no início do projeto.
No outro cenário, da Juntos Somos Mais, a agilidade contribuiu para que, além de se inserir e se posicionar em um mercado ainda necessitado de inovação, transformasse o mindset de empresas do grupo.
A cultura ágil, neste caso, ajudou uma empresa centenária a compreender os desafios e demandas do mercado em que já atuava, reconhecendo que precisava inovar. O resultado foi uma plataforma multibenefícios para o público que já conhecia a qualidade dos produtos.
A importância de times distintos na transformação ágil
Durante a sessão de perguntas, Paula comentou a importância de envolver outros times no processo de transformação ágil. Isso porque através de equipes como o RH, é possível atingir todas as camadas de uma corporação.
Além de concordar, Otero acrescentou que dentro da Veloe equipes foram contagiadas com a agilidade. Como consequência disso, projetos foram entregues antecipadamente e apresentarem bons resultados.