“Celebrar as Falhas”: É uma coisa boa?
Por: agosto 15, 2019 2Min de leitura
“Celebrar as falhas”: é uma coisa boa?
Depende.
A gestão 3.0 de Jurgen Appelo tem um modelo interessante chamado Celebration GRID. Neste modelo identificamos o que realmente vale celebrar: o aprendizado.
O aprendizado só acontece quando experimentamos novas formas de fazer as coisas. Neste caso, o sucesso e as falhas devem ser celebradas.
Se a falha vem de realizar as mesmas práticas de sempre, não aprendemos quase nada novo. É querer resultados diferentes e melhores fazendo as coisas do mesmo jeito – impossível!
Para criar um ambiente que promova a experimentação e aprendizado, o gestor 3.0 deve garantir às pessoas que existe segurança e comprometimento para falhar. Desta forma, o medo de experimentar é melhor direcionado, desmistificando e removendo barreiras que as pessoas criaram e que na realidade muitas vezes nem existem.
Um ambiente seguro para falhar deve ter 3 passos essenciais:
- Tentar novas coisas, na expectativa de que algumas falharão;
- Fazer com que a falha sobreviva, porque será comum;
- Ter certeza de que você sabe quando você falhou.
As organizações lideradas por gestores 3.0 deixam de gerenciar pessoas e controlar tudo o que fazem por gerenciar todo o sistema. Uma equipe de alto desempenho usa o Pensamento Sistêmico (Systems Thinking) para entender o panorama geral e otimizar todo o sistema, em vez de apenas componentes individuais. Esse mindset naturalmente cria um ambiente em que experimentar e falhar é encarado como processo de aprendizado e melhoria.
Sim! Vamos celebrar as falhas. Mas aquelas que foram geradas por experimentação e não falhas geradas pelos mesmos processos e modelos.
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