Como uma empresa tradicional do ramo Logístico se reinventou através da agilidade
Por: novembro 22, 2019 4Min de leitura
Para falar sobre o impacto das metodologias ágeis dentro de uma empresa, convidamos Pedro Paulo Neves para dividir a sua experiência durante a Transformação Ágil da Tegma Gestão Logística.
O início de uma jornada Ágil
Uma empresa que está há 50 anos na área logística, a Tegma sentiu a necessidade de inovar.
A primeira ação da companhia foi separar o departamento de TI e rever seus processos.
Também criaram uma Venture Capital, que além de ajudar nos passos iniciais da empresa rumo à transformação ágil, também fizeram com que ela se aproximasse de outras corporações.
Durante esse processo, a Tegma criou um projeto de aceleração de startups, voltadas à indústria logística.
Essa etapa ajudou a empresa a enxergar essas startups como fornecedores, o que contribuiu diretamente no processo de inovação da empresa.
Além disso, houve um investimento dedicado em duas dessas startups, que juntas, se conectaram no mesmo modelo de negócio.
Um novo olhar
A primeira mudança de mindset da companhia foi compreender que as mudanças iriam melhorar os processos e agregar valor ao serviço entregue ao cliente, de forma adaptativa e que influenciava no percurso, diferente de um modelo waterfall comum, onde o risco só aumentaria.
Alguns times internos não só tinham conhecimento em metodologias como o Scrum, mas também aplicavam de forma tímida nos processos do dia a dia. Mas foi através da consultoria que a empresa notou que ainda estava distante de uma Transformação Ágil.
Resultados ágeis
Após o diagnóstico, Pedro comentou que o crescimento foi surpreendente em relação ao tempo que tiveram para de fato executar as ações. Contudo, essas mudanças só aconteceram dentro dos setores de TI e desenvolvimento, o que ainda os afastavam de alcançar um modelo como o Business Agility.
Todo esse processo influenciou outros departamentos, como o de Gestão de Pessoas, cuja equipe agora possui o apoio de grandes gerências para continuar desenvolvendo um framework ágil.
Outro fator que contribui para esse processo foi a visão da equipe, enxergando o projeto não apenas como um benefício para o time de TI, mas para toda a corporação.
A autogestão foi uma das consequências benéficas desse projeto, já que as equipes se sentiam proprietárias do produto que estavam desenvolvendo, além de se sentirem mais motivadas por isso.
Ao final da palestra, Pedro ainda aconselhou que as empresas que iniciam um processo de transformação ágil devem se dedicar para que de fato se atinja a transformação.
Um dos pontos enfatizados é comunicar para que todas as equipes se motivem a participarem desse processo.